Centro e
periferia no sistema capitalista
A partir do século XVIII,
ocorreram mudanças significativas no sistema de produção europeu. A Revolução
Industrial teve início na Inglaterra, país que se destacou com políticas
mercantilistas e trouxe avanços tecnológicos relevantes. Esse período marcou
uma nova etapa no sistema capitalista, a do capitalismo industrial. A partir da
Inglaterra, essa forma de economia se expandiu para muitos países da Europa
Ocidental e para os Estados Unidos, alcançando grande parte do mundo nos
séculos XIX e XX.
Nesse contexto, houve a
expansão imperialista, impulsionada pela crescente demanda por matérias-primas
e novos mercados consumidores para as indústrias europeias. Isso criou novos
espaços de produção na África e na Ásia.
No final do século XIX,
nos países já industrializados, surgiram monopólios. Grandes empresas começaram
a se fundir com o objetivo de controlar o mercado, dando origem às empresas
multinacionais. O sistema capitalista passou por outra reformulação, com bancos
e instituições financeiras assumindo um papel dominante, e empresas abrindo seu
capital através da venda de ações nas bolsas de valores.
Assim começou a fase do
capitalismo monopolista ou financeiro, em que vivemos atualmente. Nos países
centrais do sistema capitalista, as empresas se tornaram cada vez maiores e
mais poderosas, enquanto em países periféricos, muitas vezes produtores de
matérias-primas, a dependência econômica em relação aos países centrais
aumentou. Isso perpetua a desigualdade entre o centro e a periferia do sistema
capitalista global.
Elaborado com base em: Ser Protagonista GEOGRAFIA REVISÃO
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